domingo, 24 de abril de 2011

Um brinde as falsas amizades.



De: EDGE
Para: Um amigo falso qualquer.

"Muitas pessoas choram por um amigo, muitas pessoas sofrem por um amigo, muitas pessoas dariam a vida por um amigo. Idiotas. Bom, não todos, mas a maioria.


O que entendemos sobre amizade? Talvez seja aquele sentimento de bem estar e confiança, onde você sabe que pode contar com aquela pessoa pra tudo o que quiser fazer, ela sempre estará ao seu lado. Juntos, vocês poderiam ser indestrutíveis, seriam os melhores no que fazem, e vocês sabem disso.
Mas como poderíamos sentir tal coisa e chamar de "AMIZADE" sendo que, no fundo, não somos capazes de conhecer realmente como é aquela pessoa, quais suas metas, quais seus interesses, quais seus medos... Somos movidos a interesses, e para conseguir alcançar nossos objetivos, talvez até sejamos capazes de passar por cima de outra pessoa, quem sabe até, quebrar um código de honra.


Como podemos confiar em uma pessoa que conhecemos a não muito tempo? Não existe um manual pra isso, você precisa arriscar, infelizmente, não é sempre que acertamos. Muito provável de você ser passado pra trás, por alguém que até então, você chamava de AMIGO.
diferentes interesses e objetivos fazem com que nós sigamos para caminhos diferentes, separando o que poderia ser um belo time. Por fim, tudo se perde.. As aventuras, os desafios, os conflitos... Tudo, exceto o tal código de honra.
[...]
Bem, ao menos era o que eu achava, não é, meu "amigo"?!
Sem honra, você não é ninguém
!


Vou perdoar mas não vou esquecer, e espero que entenda, você perdeu meu respeito.
Ass: EDGE."

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Meu pôr do Sol.


Não há honra, não há esperança, não há respeito.
Esse é o mundo em que vivemos, o mundo tóxico e corrompido em que vivemos, onde homens agem como cães selvagens que passam dias sem comer. A insanidade toma conta dos corpos, a maldade... da alma. Não temos escolha, precisamos fazer o que tem que ser feito, doa a quem doer. Essa é a lei da selva, essa é a lei dos homens.

Talvez nós todos, pobres seres humanos, somos apenas um teste, apenas um brinquedo de alguém bem maior, como formigas em um aquário de vidro, trabalhando sem parar, não por necessidade, mas por obrigação. Tudo isso porque alguém ou alguma coisa disse que precisamos fazer algo, ser alguém. Desgraçado!

Precisamos nos adaptar várias vezes a várias coisas durante um dia inteiro. Temos hora pra acordar, hora pra fingir estar ocupado (alguns gostam de chamar de “trabalho”), temos hora pra comer, hora pra voltar a fingirmos estar ocupados, hora pra descansar, hora pra dormir, hora pra fazer sexo, hora pra dizer “olá”. Alguém deveria roubar o par de pilhas atrás desse maldito relógio chamado humanidade.

Um sorriso sincero é tão raro, que quando aparece, fotógrafos se esforçam e correm feito cavalos desgovernados só para conseguirem uma foto, por outro lado, pessoas como eu, apreciam essa beleza simples e real. É como um por do Sol em uma tarde de sábado... Magnífico.

Um dia, quero entender como funciona essa merda toda, mas não hoje. Preciso aproveitar meu pôr do sol.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Paranóia.


Sentado em uma calçada velha e mal acabada, ouvindo o incessável e atormentador barulho das buzinas dos carros que vêm e vão sem destino algum, delirando sobre uma coisa sem sentido algum para a maioria das pessoas. Esse é o enigma, a questão de um milhão de dólares. Falar de amor... Pensar em amor.

O que você entende sobre essa maldita palavra de quatro letras? Talvez,seja só um jeito de expressar conforto, desejo, atração(coisas reais) em uma única palavra, não seria legal você chegar pra uma pessoa e falar: "Estou atraído por você, tenho desejos e interesses, então quero você". É bem mais fácil dizer: "eu te amo". De certa forma, estamos mentido para as pessoas, estamos mentindo para nós mesmos. Amar não é simplesmente dizer "eu te amo", existe muito mais além disso. É toda aquela história de ouvir o som de pássaros cantando no céu, o sol brilhar incrivelmente mais forte mas não queimar, e os olhos refletirem toda a beleza do momento, a brisa tocar suavemente sua pele, como seda. Mas espere, isso é coisa de momento! Será que o amor é assim por todo o tempo, o tempo todo? Pense a respeito.

[...]
Como eu disse, esse é o enigma.
E quem sou eu pra falar sobre uma coisa complicada como essa? Quem eu penso que sou para dar aula de como se é ama alguém?! Também não sei. Por isso, continuo sentado em uma calçada velha e mal acabada, ouvindo o incessável e atormentador barulho das buzinas dos carros que vêm e vão sem destino algum, delirando sobre uma coisa sem sentido algum para a maioria das pessoas...

Talvez eu esteja louco, talvez seja uma paranóia, talvez seja saudade, ou até arrependimento. Não faço idéia. Minha única certeza é de que o que foi feito, vai me perseguir até o dia da minha morte. Até lá, meu fogo ainda queima.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ser peão... Ou não.



Oi, eu sou o Edge, e recentemente descobri que mulheres evitam olhar pra qualquer homem que esteja usando um capacete de proteção em um raio de 100km² próximo a uma obra de construção civil, seja ele servente, pedreiro, encarregado, engenheiro.. ou até mesmo, dono da construtora. Isso é um saco.

O problema de trabalhar com essas coisas é que na maior parte do tempo(pra ser sincero, o tempo todo) você está coberto de barro, poeira ou respingos de concreto. O que na visão das outras pessoas de fora, te torna um sujeito sem higiene... Todos te olham como se você fosse um porco que passou a tarde toda rolando na lama por diversão e está fedendo porque não tem dinheiro pra comprar um desodorante. Em alguns casos(muitos) o cara, também conhecido como "peão" realmente é um sujo, mas não é culpa do emprego dele, isso ja vem de berço. Culpem os pais do coitado!!!

Mas sem dúvidas, a pior parte dessa bagunça toda chamada construção civil é SAIR EM PÚBLICO. Não é nada fácil você sair por aí com uma roupa toda "cagada", um capacete colorido e uma botina com bico de aço ridícula. As pessoas te olham como algum tipo incomum de morador de rua que encontrou aquelas roupas no esgoto, sei lá. Ou talvez como um cara selvagem, como um caçador de crocodilos, devem achar que o capacete foi feito com casco de tartaruga. Isso sem contar as ferramentas... Não, não é uma réplica chinesa do cinto de utilidades do batman, animais!

O que quero dizer é que não é fácil trabalhar com isso. Mesmo sendo um aspirante a engenheiro civil, me sinto como a pior das classes, é como se as pessoas de fora juntassem os empregados daquele lugar e tacassem todos(inclusive eu) dentro de um vaso sanitário e então, puxassem a descarga enquanto acenavam com suas mãos limpas e cheias de ouro. Me sinto como um pedaço de merda. Mas a culpa é toda minha. Talvez eu seja fresco demais, talvez seja só mais uma desculpa pra eu mudar de profissão... Ou talvez seja tudo isso mesmo e eu certamente sou o cara mais foda do mundo! Quem sabe...


Uma coisa é certa, preciso tirar as botas sujas de barro todos os dias antes de entrar em minha própria casa.