quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

LOST IN YOU - PERDIDO EM VOCÊ

À venda no site http://clubedeautores.com.br/ meu primeiro livro LOST IN YOU - PERDIDO EM VOCÊ.

O livro conta de forma fictícia um romance entre Eric e Regina. Adolescentes de uma cidade no interior de São Paulo. Simplicidade é a palavra chave dessa história. No jeito de escrever, no jeito de ler, entender e viver a história.


A página para a compra do livro é: http://clubedeautores.com.br/book/47519--Lost_In_You__Perdido_em_Voce

Confira também minha página no clube de autores: http://clubedeautores.com.br/authors/40426

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Um tiro na mão.


O grande problema da humanidade é achar que o ser humano tem conserto.

Somos pobres de espírito, somos nojentos, repugnantes. Conseguimos odiar ao próximo com uma facilidade monstruosa. Na verdade, não temos cérebro. Não temos coração.
Penso que, em um dia qualquer, um estranho vai se aproximar e me cumprimentar dizendo um simples: "Tenha um bom dia". Eu só penso...

Na verdade estão todos ocupados demais tentando inflar seu próprio ego, passando por cima de tudo e de todos. Dinheiro, é sempre o dinheiro.
Progresso não é ruim. Desde que seja feito por pessoas que sabem o que estão fazendo. Mas aí que tá o problema, ninguém sabe.
O poder sobe à cabeça, as pessoas se tornam psicóticas.

Acordo todas as manhãs e penso: "Quando essa merda vai mudar?!"
Mas ela nunca muda.

A pior parte disso tudo é que, sabemos que não podemos mudar o homem e ainda assim insistimos em achar que uma alma perdida vale de alguma coisa.
Por favor. Cachorros tem mais sentimentos que homens. Não importa se você for preto, branco, gordo, magro, gay, lésbica, cego ou retardado. Seu cachorro vai te amar mais do que tudo.
Deveria ser assim também pra gente, afinal... Somos uma máquina de pensar, não é mesmo?!

Esse é o ponto.
Pensamos, não sentimos.

Tente segurar uma arma contra sua própria mão e então conte quantas pessoas vão te dizer:
- Puxe o gatilho!

Foda-se as pessoas, compre um cachorro.
Paz.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Meu diário #1




1º de Dezembro de 2011.

Tenho um sério problema em confiar nas pessoas, sequer acredito em suas palavras.
Uma vez tentei confiar em alguém, uma garota. Ela pisou em mim como se fosse uma barata de esgoto. Fez das minhas palavras, dos meus sentimentos e da minha confiança, lixo.
É isso que as pessoas costumam fazer, não é?! Elas não se importam, realmente não se importam. Cachorros costumam se importar mais.
Então trago meus cigarros e enfio a cara em uma garrafa de vodka, estou protegido das mentiras, da falsidade, da traição.
Não sou o exemplo perfeito de pessoa, também já traí, já fiz alguém chorar. Geralmente faço muita merda, mas não minto.

Comecei a escrever por uma razão.
Não confio em ninguém.

Não confio em minha família, não confio nos meus amigos, sequer confio em mim mesmo. Mas preciso contar essas coisas pra alguém, antes que minha ira tome conta de meu corpo e mente e eu acabe matando alguém, ou melhor ainda, me matando.

domingo, 9 de outubro de 2011

A chuva.



Mesmo nos momentos mais agradáveis, a escuridão aparece para nós.
Como uma chuva, ela toma conta do lugar.
E as pessoas, as pessoas se tornam pequenas e retardadas, como formigas. 
Sem saber o que fazer, correm de um lado para o outro tentando se esconder da chuva, tentando sobreviver.
Raios, medo, ventos, desespero.
E então elas perdem perdem seus sentidos. Perdem sua coragem, perdem seu amor, perdem sua sanidade.
Nada é pra sempre, nem mesmo a chuva.

A merda só cresce se cagarmos em cima.
Stay Strong.


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Heróis.


Não sou dono da razão, mas uma coisa me tira do sério: Por que o mundo insiste em acabar com seus heróis, tentando deixar as pessoas cada vez mais fracas?

Por décadas, pessoas se espelhavam em guerreiros, aqueles que combatem o mal, heróis de guerra. A mensagem era que as pessoas, para vencer, precisavam ser fortes e lutar até o fim. Conan, Hercules, Aquiles... Haviam também os com super poderes: Super Homem, Lanterna Verde, Thor. Verdadeiros guerreiros, verdadeiros heróis. Mas não eram apenas os guerreiros que faziam sucesso. Gênios faziam mais sucesso. McGuyver, James Bond...
Não importa o estilo, ainda eram heróis. 

Pessoas de todo o mundo tentavam ser como seus heróis, sempre foi assim e sempre será.
Se um garoto na escola provocasse outro garoto, esse certamente não deixaria barato e resolveria seus próprios problemas, lutaria por sua honra, lutaria por sua paz. Assim como seus heróis ensinavam.

Hoje em dia não existem mais heróis. Pessoas admiram dançarinos juvenis da tv só porque tem um rosto andrógeno ou olhos claros. Falsos heróis que não tem mensagem alguma para repassar além de movimentos histéricos afeminados. Pessoas não sabem mais o que é lutar.

Durante a história, pessoas eram oprimidas e, por se inspirarem em seus heróis, tinham forças para lutar por seus ideais, seus sonhos, suas paixões. Isso fez com que se tornassem o que são hoje. Homens poderosos.
Hoje em dia, com essa superproteção, pessoas não passarão de míseros fracassados. Eles não tem heróis.

Eles não querem saber de lutar, parece um bando de gente acomodada com a situação e qualquer coisa é denunciar para a polícia. Bullying, Homofobia, Gordofobia, preconceito racial... Tudo é motivo para denuncias, reportagens, documentários, livros, filmes... GRANDE MERDA!

Não passam de uma geração de bebês chorões. Grandes bebês chorões.

Vocês têm direito? Claro que têm.
O único direito que você tem é de pegar esse pegar esse seu rabo grande e preguiçoso e parar de achar que ainda tem 10 anos de idade.


PS: Glee é série pra viadinho.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fantasmas.


Quando um homem sem honra morre, não existem opções para ele. Não existe céu nem inferno. Quando um homem sem honra morre, se torna um fantasma;
Mentirosos, ladrões, traidores, sádicos, egocêntricos, falsos. No fim das contas, todos viram fantasmas. Fantasmas na vida de alguém.

Tenho meus fantasmas.
Eles costumavam me assombrar toda noite quando me deitava e olhava para o teto escuro de meu quarto. Suas vozes ecoavam dentro de minha mente vazia, assustada. Eu chorava. Gritava. Mas a cada grito, cada lágrima... Suas assombrações pareciam surtir mais efeito. Parecia não ter saída. Eu quis o suicídio.

Mas o que não me mata, apenas me fortalece dentro de minha cabeça. Meus fantasmas não me assustam mais. O que resta agora é apenas desprezo. E o insaciável desejo de vingança.
Acontece que não sou um fantasma. Não sou igual a você. Não sou seu amigo, não sou sua sombra, não sou seu clone... Mas eu não digo.

Um dia eu também morrerei. Então me tornarei um fantasma. o SEU fantasma. O pesadelo de sua vida miserável.
Então saiba que vou te caçar, como um tigre selvagem esperando para pular sobre sua presa pequena e indefesa;

Em silêncio. Eu observo.

Durmam de olhos abertos, meus fantasmas.
Aproveitem seus sorrisos. Um dia vocês não terão mais dentes para sorrir. Apenas sangue escorrendo de suas bocas.

Obrigado, por me tornarem forte.
Obrigado, por me fazer querer lutar.

Odeio vocês.

sábado, 3 de setembro de 2011

Confie em Ninguém.




Confie em ninguém. Essa é a lei da selva.

Confiança é como uma vadia em um bordel. Ela quer te conquistar, ela precisa que você confie nela para então poder roubar seu dinheiro, sua carne, sua alma.
Confiança engana. É como uma torta de chocolate com recheio de merda. Você nunca sabe o que é o quê.
Confiança é como um tiro no cérebro. Seus miolos espalhados pelo chão. Sangue por toda parte.

Se quer ser feliz, confie em ninguém. Pais, mães, irmãos, irmãs, amigos, namoradas, esposas, filhos... Inclusive em você mesmo.
Humanos são infelizes, são mentirosos, são infiéis. Não merecem confiança. Cachorros merecem mais confiança. No fim das contas, serão os únicos que estarão lá para lamber sua boca enquanto você dorme, desolado porque foi traído. Traído por humanos que não merecem sua confiança.

Se quer ser feliz, confie em ninguém.
Se quer viver, confie em ninguém.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

a Morte.


  Em uma pequena e tranquila cidade morava um velho por volta de seus sessenta e poucos anos. Seu nome era John. A cidade inteira o conhecia, gostavam dele. Mas John sofria em silêncio, ninguém sabia o porquê, nem mesmo ele. Bebia e fumava praticamente o dia todo, sentado em sua cadeira de balanço em frente à sacada, indo para frente e para trás, para frente e para trás.
  Passavam-se carros e crianças e bicicletas e adultos e cachorros e gatos e pássaros... O mundo continuava a girar enquanto John não demonstrava sequer uma expressão. Era como se já estivesse morto.

  Certa noite, John teve um pesadelo, sonhou que a morte viera lhe buscar, ela era monstruosa, puro esqueleto. Coberto por um capuz negro que deixavam apenas suas mãos de fora. Carregara consigo também uma foice bem amolada, usada para rasgar o peito das pessoas em sua lista de espera. John era o próximo. Ele corria, tentava se esconder, mas a morte sempre sabia onde ele estava. Não importasse onde. Sua esposa apareceu e ofereceu um acordo para a morte, que levasse ela em seu lugar. A morte aceitou, mas disse que John não duraria muito tempo. A morte bateu com a foice no peito da esposa de John enquanto uma lágrima saía de seus olhos e uma forte luz branca se acendeu, capaz de deixar qualquer um cego.

 John acordou, aflito. Virou para o lado e gritou:
- Mary!
Mary não respondeu. Tentou mais uma vez e nada. Mary não estava mais lá. Sua pele estava branca, gelada. John desabou no chão e começou a chorar. Era pra ser apenas um pesadelo.

  Durante os próximos anos, aquele sonho assustador se repetira dentro de sua cabeça, John não aceitava o fato de ter perdido sua esposa, o amor da sua vida. Não entendia. Ele nunca ligou para sua vida, bebia, fumava, era preguiçoso, não tinha um Deus. Sua mulher era diferente, ela era simplesmente apaixonada por viver. "Porque ela e não eu? Não entendo." John se perguntava, enquanto tragava uns cigarros e bebia seu Whisky em sua cadeira de balanço.
  John se levantou, atirou a garrafa no meio da rua e gritou:
- Venha me buscar, sua filha da puta! Estou te esperando.
E a morte não veio.
  Pelo menos, não aquela morte. Um jovem vestido em um terno preto, elegante. Por volta de seus vinte e poucos anos, carregando um botão de rosa vermelha estava em pé ao lado de sua cadeira de balanço.
- Olá, John. - Diz o rapaz.
- Quem é você?! - John se assusta, e começa a se afastar. - Como sabe meu nome?!
- Não se assuste, John. Não precisa ter medo.
- O que você quer de mim?
- Eu vim te buscar.
- O Quê? Mas... Por quê?!
- Ora, foi o que você pediu, não?
- Espere, não estou pronto. Por favor, não me leve.
- Você não tem escolha, sua hora chegou. Vamos.

  John abaixa sua cabeça e desaba de joelhos, seus olhos se enchem de lágrimas que caem no chão de sua sacada. Pobre John. A morte se aproxima dele e ergue sua cabeça. "Levante-se" ela diz, com serenidade. John se levanta, buscando forças em seu interior para encarar o que viesse pela frente, ele não estava pronto para morrer, mas queria demonstrar que sim, era seu orgulho falando mais alto. A morte entregou-lhe o botão de rosa vermelha.
- Segure isto... Agora me diga, sabe o que isso significa?
- Acredito que seja minha passagem para o inferno. - John olhava aquela rosa com um olhar distante - Mas confesso que estava esperando por uma foice. Obrigado.
- Essa não é sua passagem para o inferno, John...
- E o que é então?!
- Essa flor... é sua segunda chance.
- O quê?!
- Sua mulher pediu para entrega-la à você, junto com algumas palavras: Aproveite sua chance, John. Nem todo mundo a merece. E lembre-se sempre... Eu te amo.

  John fechou os olhos, segurou firme o botão de rosa e continuou a chorar, seu rosto estava vermelho. Ele chegava a soluçar.
  Ao abrir os olhos, o rapaz vestido no terno preto não estava mais lá, apenas sua velha cadeira de balanço, seu maço de cigarros e uma garrafa de Whisky. John sentou-se em sua cadeira e olhou friamente suas coisas. A imagem de sua falecida esposa veio em sua cabeça. Ele se arrependera de não ter aproveitado cada segundo ao seu lado, ter aproveitado cada sorriso seu, ter sentido mais seu perfume, ter beijado mais sua boca, ter falado mais eu te amo. Agora, tudo que lhe restara de sua mulher era o botão de rosa vermelha.
  John se levantou, jogou o maço de cigarros fora junto com sua garrafa de Whisky e saiu andando. Para onde? Nem ele sabe. Sabe-se apenas que ele foi viver. Em sua cadeira de balanço, descansava o botão de rosa vermelha com um bilhete escrito à mão:

"Obrigado pelo presente.
Lembre-se sempre... EU TE AMO.

com amor: John."

domingo, 14 de agosto de 2011

O Monstro do Coração.



Existe um pequeno monstro vivendo em meu coração;
Um pequeno monstro feio e retardado chamado amor;
Ele não é mal, é apenas idiota;
Vira e meche quer sair, conhecer coisas novas;
Mas eu o tranco naquele pequeno espaço no meu peito;
Não o deixo sair;
Ele chora;
Então alguém finalmente consegue liberta-lo;
E aí meu pesadelo começa.

Não tem a ver com assustar pessoas;
Tem a ver com machucar pessoas;
E na maioria dos casos, essas pessoas se resume apenas em uma só;
Eu.

Talvez ele tenha ódio de mim, ódio por ter sido trancado, escondido;
Talvez ele queira vingança, acabar comigo;
Esse pequeno monstro me faz perder a cabeça;
Me faz ajoelhar.

É como um encantamento, maldição;
Se eu confiar nesse pequeno monstro, estou assinando meu contrato de morte;
Mas nunca deixei de assinar.

No escuro, sozinho!
Ouço a voz desse maldito monstro gargalhando;
Tenho vontade de gritar, tenho vontade de chorar;
Tenho vontade de fugir;
E tudo o que faço é derramar litros de álcool sobre seu lar, meu coração;
Talvez embriagado, esse filho da puta não me atormente;
Talvez bêbado, esse desgraçado não me faça sofrer.

Mas ele nunca para;
Continua me assombrando, trazendo consigo fantasmas do passado;
A dor é intensa como espadas sendo enfiadas em meu peito;
Sofrimento!
Uma lágrima escorre dos meus olhos.

"Desculpe-me... Eu não consigo."

sábado, 13 de agosto de 2011

Óculos pra quem usa óculos.


"Há cada ano que passa, surgem novas tecnologias sobre realidade e dimensões. Nós temos cinemas 3D, televisões 3D, fotos 3D, e várias outras merdas desse tipo. Infelizmente não fomos feitos para enxergar dessa maneira naturalmente exceto quando estamos bêbados. É aí que entra em cena os óculos. Você coloca aquela merda e se sente como um viciado em cogumelos, a impressão que se tem é que as coisas vêm mesmo até você, pedras, água, machados, tiros, e por aí vai. Mas, como fazer com quem tem algum tipo de problema nos olhos... Miopia, astigmatismo, hipermetropia. Nesse caso, a pessoa tem duas escolhas. Ou usa dois óculos e fica parecendo um idiota, ou não usa porra nenhuma e também não enxerga."

Não enxergar.
Talvez não seja tão ruim assim, quer dizer. Saio pelas ruas sem enxergar nada direito por causa da alta miopia e dessa forma não reconheço as pessoas. Várias vezes fui parado por algum conhecido que me disse: "Uau cara, você não vai me cumprimentar não?!" E eu dizia: "Me desculpa, não te vi" (Algumas varias vezes eu até enxergava, mas não cumprimentava de propósito. Questão de afinidade). Por outro lado, não enxergar também me limita a algumas coisas, como por exemplo. Só consigo enxergar uma mulher bonita nitidamente se ela estiver próxima de mim, tipo uns 80 centímetros. Passou disso, a visão vai embaçando e pra mim ela é apenas uma "mulher". Por essa razão evito ficar olhando pras mulheres quando não enxergo. Pode acontecer de eu olhar pra uma mulher muito, mas muito feia e bem, vocês sabem...

Não acho que essa coisa de não enxergar seja um problema enorme na minha vida, aliás, acho que até poderia me ajudar... Vi em algum uma frase do tipo "Feliz é aquele que não vê" e quando alguma coisa ruim me acontece, penso sobre essa porcaria. Talvez seja verdade. Talvez se as pessoas não vissem, evitassem muitos problemas. Mas esse é o maior defeito do ser humano, querer saber.



terça-feira, 24 de maio de 2011

Ser de peixes.


Para a maioria das pessoas, o horóscopo é uma droga. Claro, pessoas estranhas dizendo que você é predeterminado a ser de um jeito é realmente de assustar. Mas o pior, é que na maior parte das vezes, esses caras estão certos. É uma coisa tão complexa quanto a fórmula secreta da Coca-Cola. Eu não sei se realmente acredito nisso, mas as vezes sinto como se me vigiassem. - Ok, descobri a brincadeira, galera. Cadê as câmeras?! -

Entre os doze signos do zodíaco existe um em especial que me desperta uma imensa curiosidade, talvez porque seja o meu signo - Ah, vá! - PEIXES.
Os sortudos(ou azarados, entendam como quiserem) que nasceram entre 19/02 e 19/03 devem se perguntar várias vezes ao dia o real motivo de nascerem nesse maldito signo chorão! Quer dizer, olhe em sua volta!! Peixes simplesmente é o signo mais gay de todos!
Até mesmo no cavaleiros do Zodíaco, o cavaleiro que representa o signo de peixes se chama Afrodite! e ainda por cima anda pra todo canto com uma florzinha na boca. Os horóscopos dizem que somos sentimentais, chorões, tristes e que NADA da certo pra gente. Resumindo.. estamos fodidos.

Porque não ser como os Leoninos? cheios de orgulho e coragem... Ou como os de escorpião? que se vingam até da mãe... Temos que ser os sentimentais da parada, os sensíveis e blá blá blá.
Outro dia, achei na internet um texto que falava sobre as missões de cada signo - Clique aqui para ver o texto - E cheguei a me surpreender com a "nossa" missão. Dêem uma olhada:

"A ti Peixes, não foi à toa que te deixei por ultimo, 
pois te dou a mais difícil de todas as tarefas. 

Peço-te que reúnas todas as tristezas dos homens e as tragas de volta para Mim. 
Tuas lágrimas serão, no fundo, minhas lágrimas. 
A tristeza e o padecimento que terás de absorver são os efeitos 
das distorções impostas pelo homem à Minha Idéia, mas cabe a ti levar até ele a compaixão, 
para que possa tentar de novo. 
Será tua a missão de amparar e encorajar a todos teus irmãos, 
fazendo-os acreditar que eles são capazes, e sempre podem tentar novamente.
Por esta tarefa, Eu te concedo o Dom mais alto de todos: 

tu serás o único de Meus doze filhos que me Compreenderás.  
Mas este Dom do Entendimento é só para ti, Peixes,
 pois quando tentares difundi-lo entre os homens eles seguirão e poucos te escutarão."
E entre todos, Peixes, foi o único que retornou ao seu lugar sorrindo carinhosamente 
para cada um dos seus onze irmãos, 
sabendo que cada um deles agora tinha se tornado parte da vida dele. 
Naquele momento ele já amava a cada um deles profundamente. 
E agradeceu a Deus tanta honra por missão tão difícil... 

Principal Característica: a sensibilidade.
Qualidade: a doação nas amizades e perante a vida
Defeito: tendência a fuga quando sofre.

Conseguem me entender? Se isso for verdade, quer dizer... o lance dos signos, nós, piscianos... temos a pior missão de todas! E as vezes, não somos capazes de suportar o peso que ela tem. Quantas vezes choramos, quantas vezes sofremos, quantas vezes... Morremos.
Mas eu estou de acordo com tudo isso, ao menos na maior parte do tempo. Sabe o que mais?! Preciso de férias.. Disso tudo.


#Wes.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Uma coisa louca chamada amor.


“Algumas pessoas diriam que foi obra de Deus, outras diriam que foi simplesmente acaso, talvez dissessem até que foi pura sorte. Mas mal sabem elas, que não há um sentido por trás disso, não é como uma equação matemática ou um cálculo de física. Essa é a coisa louca chamada “AMOR”. Ele pode não durar pra sempre como em contos de fadas, mas se for real, vai te acompanhar pelo resto da vida em sua memória.”

  Em uma noite quente de outono, Wesley, um garoto qualquer sem objetivos e com um visual rock ’n roll de cabelos arrepiados, sai pelas ruas da cidade com seus colegas em busca de alguma aventura, seja ela qual for. Até então, nada, absolutamente nada que daria a entender que aquela noite, seria diferente. Que aquela noite, seria especial.

- Há uma festa de aniversário bem próximo daqui, vamos? – Disse Thiago, um dos meus colegas.

  E bastaram apenas alguns minutos para que nós chegássemos ao local da festa, e, mesmo não sendo convidados, conseguimos entrar. Para manter a discrição, decidimos nos separar e aproveitar a festa, cada um da sua maneira.
  Não perdi tempo e comecei a me deliciar com os comes e bebes da festa, aumentando minha barriga em uns cinco centímetros. A comilança foi tanta, que comecei a me sentir mal, uma sensação de que havia uma bomba nuclear dentro de meu estômago que poderia explodir a qualquer instante. –Acho que vou morrer... Nunca mais vou comer assim. – Entre resmungos, essa era minha principal reclamação. Desnorteado e com uma tremenda má digestão, resolveu me distanciar da festa, indo para um pequeno playground próximo ao salão. Nesse instante, me deparo com uma linda garota de cabelos escuros, rosto delicado e sorriso perfeito, Giulia.
  Naquele instante, mal pude prestar atenção na garota que também estava de penetra na festa, eu queria mesmo era um remédio. Porém, conseguimos manter uma boa conversa a garota parecia me agradar de algum jeito estranho que eu não consegui entender. Isso é, até ela dizer que tinha namorado, e esse tal namorado, costumava ser meu conhecido de infância. (que azar!) Nesse momento não consegui construir sequer uma frase completa para continuarmos a falar sobre qualquer coisa. Eu estava “chocado”, só não sabia o porquê. Ainda.

  Alguns dias depois, uma notícia chega até mim “Giulia terminou com o namorado” – Dizia uma de suas amigas, Letícia.
  Aquilo me deixou feliz, e eu ainda não entendia o porquê. Nas semanas seguintes, mantivemos um grande contato, Giulia me ligava pra contar as novidades, perguntar se estava tudo bem e me chamar pra sair. Eu me sentia bem em passar um tempo com ela, de certa forma, aquela garota me fascinava.

Meu telefone toca:
- Wes? Amanhã vai ter a final da copa Sepp de futsal, quer ir? – Giulia perguntou, entusiasmada.
- Claro! – Não demorei nem sequer um segundo para responder a pergunta.

  Giulia me fascinava tanto, mas tanto, que chegava a desativar minhas defesas, todas elas. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que quando ela chegasse perto de mim, meu corpo reagiria de forma estranha, meu coração começaria a bater aceleradamente, minhas pernas tremeriam, eu mal conseguiria manter contato visual com ela por mais de trinta segundos. Por dias, achei que estava ficando louco.
  Em meio a uma conversa confusa e sem sentido, resolvi fazer um teste com ela, um teste de confiança. Pedindo para ela guardar cinco palavras aleatórias, na seqüência. Sendo elas: Luz, plástico, árvore, cabelo e telhado. Completamente sem sentido algum! Porém ela passou, (inclusive, ela se lembra das palavras até hoje, um ano depois)
  Bem, o problema então não estava com ela, já que passou no meu teste maluco de confiança, o problema era eu! Mas, o que, na verdade? Algo que eu jamais senti antes, como uma reação automática ao ouvir seu nome ou pensar em seu sorriso.
  Me lembro exatamente, estávamos embaixo de uma árvore, eu cobria minha cabeça com o capuz de minha blusa enquanto serenava pouco, naquela noite de sexta feira.
  Então, um silêncio tomou conta do ambiente, ao menos entre nós dois, a troca de olhares era intensa, antes que eu delirasse por alguma razão, tive que perguntar:

- Giulia, me diz uma coisa... Você é boa em perdoar as pessoas?
- Depende...
- Não, acho que você não entendeu minha pergunta. Você é boa em perdoar as pessoas?
- Ah, acho que sim.
- Então... Acho que vai ter que me perdoar.

  Nesse momento, meu mundo parou! Tenho em minha memória o momento exato do nosso primeiro beijo. O beijo que mudaria pra sempre... A minha vida.
  Onze meses depois, acabamos nos separando. Mas ainda assim, trago as lembranças em minha memória. Trago os sorrisos, as brincadeiras, e principalmente, aquela frase... Não a que é capaz de mudar o mundo, mas sim, a que é capaz de tornar o mundo de alguém, melhor. “EU AMO VOCÊ.”
 Essa, é a minha coisa louca chamada amor.


Texto utilizado no concurso "Amor em quadrinhos" realizado pelo Vale Sul Shopping de São José dos Campos - SP.

domingo, 8 de maio de 2011

O caminho certo.


Quantas vezes nos pegamos sentados em um canto qualquer ouvindo alguma música triste enquanto pensamos sobre diversas coisas em nossas vidas. Amor, família, amigos, trabalho... Em todos esses temas e ainda mais, existe uma palavra, uma simples palavra que possui uma prática extremamente difícil para a maioria de nós, seres humanos, a DÚVIDA.

Essa palavra esteve presente em nossas vidas desde pequenos, quando usávamos pares de meia vermelhos com sapatos que acendiam luzes na parte de trás e íamos até uma sorveteria. Na sua comanda: 2 sabores. Na sua frente: Milhares deles... Qual escolher? Chocolate talvez?! Morango?! Deus, isso é tão difícil. Quer saber, Mãe, quero um igual o seu!
Em casos assim, uma simples dúvida entre sabores de sorvete, não vai mudar em nada sua vida, talvez o máximo que pode acontecer é você não gostar do sabor e nunca mais voltar a tomá-lo outra vez. Mas, o que me diz se sua dúvida for entre ser gentil ou arrogante com uma pessoa que acabou de conhecer? Pense bem, talvez você pode estar perdendo um futuro melhor amigo sendo arrogante(Entretanto, tenho que concordar que algumas pessoas são realmente um pé no saco!).
O que me diz, se tiver que escolher entre se desculpar e deixar se levar pelo orgulho e nunca mais ter a coragem de dizer "olá" a uma pessoa, um ex grande amor, talvez? Pense bem... Talvez, você estaria perdendo a unica oportunidade de consertar as coisas.

Dúvidas, dúvidas, dúvidas... Pegue essa merda, misture com um pouco de insegurança e complete com orgulho. Tadah! Você tem um completo imbecil!
A verdade, é que a maioria das pessoas são tão cheias de dúvidas que acabam não fazendo nada! Acabam ficando sem ação alguma, ou demoram tanto para se decidirem que acabam perdendo a viagem.
Por causa da dúvida(entenda também como: essa mistura de "perfeito imbecil" citada acima) elas deixam de comprar, deixam de falar, deixam de perdoar, deixam de aproveitar, e o principal. Deixam de VIVER!

Se isso serviu como um "tapa na cara" pra você, parabéns, você aprendeu a lição.
Se ao ler esse texto você tentou "se desculpar" dizendo: "Não é tão simples assim, eu não tive escolha, mimimi" para qualquer assunto que seja - Você é um idiota! Sempre há uma escolha, pra tudo. Você só deve ter feito a escolha errada. Mas não se preocupe, ainda há tempo.

Afinal, mesmo que entremos em desvios errados, sempre procuramos estar no caminho certo.

domingo, 24 de abril de 2011

Um brinde as falsas amizades.



De: EDGE
Para: Um amigo falso qualquer.

"Muitas pessoas choram por um amigo, muitas pessoas sofrem por um amigo, muitas pessoas dariam a vida por um amigo. Idiotas. Bom, não todos, mas a maioria.


O que entendemos sobre amizade? Talvez seja aquele sentimento de bem estar e confiança, onde você sabe que pode contar com aquela pessoa pra tudo o que quiser fazer, ela sempre estará ao seu lado. Juntos, vocês poderiam ser indestrutíveis, seriam os melhores no que fazem, e vocês sabem disso.
Mas como poderíamos sentir tal coisa e chamar de "AMIZADE" sendo que, no fundo, não somos capazes de conhecer realmente como é aquela pessoa, quais suas metas, quais seus interesses, quais seus medos... Somos movidos a interesses, e para conseguir alcançar nossos objetivos, talvez até sejamos capazes de passar por cima de outra pessoa, quem sabe até, quebrar um código de honra.


Como podemos confiar em uma pessoa que conhecemos a não muito tempo? Não existe um manual pra isso, você precisa arriscar, infelizmente, não é sempre que acertamos. Muito provável de você ser passado pra trás, por alguém que até então, você chamava de AMIGO.
diferentes interesses e objetivos fazem com que nós sigamos para caminhos diferentes, separando o que poderia ser um belo time. Por fim, tudo se perde.. As aventuras, os desafios, os conflitos... Tudo, exceto o tal código de honra.
[...]
Bem, ao menos era o que eu achava, não é, meu "amigo"?!
Sem honra, você não é ninguém
!


Vou perdoar mas não vou esquecer, e espero que entenda, você perdeu meu respeito.
Ass: EDGE."

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Meu pôr do Sol.


Não há honra, não há esperança, não há respeito.
Esse é o mundo em que vivemos, o mundo tóxico e corrompido em que vivemos, onde homens agem como cães selvagens que passam dias sem comer. A insanidade toma conta dos corpos, a maldade... da alma. Não temos escolha, precisamos fazer o que tem que ser feito, doa a quem doer. Essa é a lei da selva, essa é a lei dos homens.

Talvez nós todos, pobres seres humanos, somos apenas um teste, apenas um brinquedo de alguém bem maior, como formigas em um aquário de vidro, trabalhando sem parar, não por necessidade, mas por obrigação. Tudo isso porque alguém ou alguma coisa disse que precisamos fazer algo, ser alguém. Desgraçado!

Precisamos nos adaptar várias vezes a várias coisas durante um dia inteiro. Temos hora pra acordar, hora pra fingir estar ocupado (alguns gostam de chamar de “trabalho”), temos hora pra comer, hora pra voltar a fingirmos estar ocupados, hora pra descansar, hora pra dormir, hora pra fazer sexo, hora pra dizer “olá”. Alguém deveria roubar o par de pilhas atrás desse maldito relógio chamado humanidade.

Um sorriso sincero é tão raro, que quando aparece, fotógrafos se esforçam e correm feito cavalos desgovernados só para conseguirem uma foto, por outro lado, pessoas como eu, apreciam essa beleza simples e real. É como um por do Sol em uma tarde de sábado... Magnífico.

Um dia, quero entender como funciona essa merda toda, mas não hoje. Preciso aproveitar meu pôr do sol.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Paranóia.


Sentado em uma calçada velha e mal acabada, ouvindo o incessável e atormentador barulho das buzinas dos carros que vêm e vão sem destino algum, delirando sobre uma coisa sem sentido algum para a maioria das pessoas. Esse é o enigma, a questão de um milhão de dólares. Falar de amor... Pensar em amor.

O que você entende sobre essa maldita palavra de quatro letras? Talvez,seja só um jeito de expressar conforto, desejo, atração(coisas reais) em uma única palavra, não seria legal você chegar pra uma pessoa e falar: "Estou atraído por você, tenho desejos e interesses, então quero você". É bem mais fácil dizer: "eu te amo". De certa forma, estamos mentido para as pessoas, estamos mentindo para nós mesmos. Amar não é simplesmente dizer "eu te amo", existe muito mais além disso. É toda aquela história de ouvir o som de pássaros cantando no céu, o sol brilhar incrivelmente mais forte mas não queimar, e os olhos refletirem toda a beleza do momento, a brisa tocar suavemente sua pele, como seda. Mas espere, isso é coisa de momento! Será que o amor é assim por todo o tempo, o tempo todo? Pense a respeito.

[...]
Como eu disse, esse é o enigma.
E quem sou eu pra falar sobre uma coisa complicada como essa? Quem eu penso que sou para dar aula de como se é ama alguém?! Também não sei. Por isso, continuo sentado em uma calçada velha e mal acabada, ouvindo o incessável e atormentador barulho das buzinas dos carros que vêm e vão sem destino algum, delirando sobre uma coisa sem sentido algum para a maioria das pessoas...

Talvez eu esteja louco, talvez seja uma paranóia, talvez seja saudade, ou até arrependimento. Não faço idéia. Minha única certeza é de que o que foi feito, vai me perseguir até o dia da minha morte. Até lá, meu fogo ainda queima.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ser peão... Ou não.



Oi, eu sou o Edge, e recentemente descobri que mulheres evitam olhar pra qualquer homem que esteja usando um capacete de proteção em um raio de 100km² próximo a uma obra de construção civil, seja ele servente, pedreiro, encarregado, engenheiro.. ou até mesmo, dono da construtora. Isso é um saco.

O problema de trabalhar com essas coisas é que na maior parte do tempo(pra ser sincero, o tempo todo) você está coberto de barro, poeira ou respingos de concreto. O que na visão das outras pessoas de fora, te torna um sujeito sem higiene... Todos te olham como se você fosse um porco que passou a tarde toda rolando na lama por diversão e está fedendo porque não tem dinheiro pra comprar um desodorante. Em alguns casos(muitos) o cara, também conhecido como "peão" realmente é um sujo, mas não é culpa do emprego dele, isso ja vem de berço. Culpem os pais do coitado!!!

Mas sem dúvidas, a pior parte dessa bagunça toda chamada construção civil é SAIR EM PÚBLICO. Não é nada fácil você sair por aí com uma roupa toda "cagada", um capacete colorido e uma botina com bico de aço ridícula. As pessoas te olham como algum tipo incomum de morador de rua que encontrou aquelas roupas no esgoto, sei lá. Ou talvez como um cara selvagem, como um caçador de crocodilos, devem achar que o capacete foi feito com casco de tartaruga. Isso sem contar as ferramentas... Não, não é uma réplica chinesa do cinto de utilidades do batman, animais!

O que quero dizer é que não é fácil trabalhar com isso. Mesmo sendo um aspirante a engenheiro civil, me sinto como a pior das classes, é como se as pessoas de fora juntassem os empregados daquele lugar e tacassem todos(inclusive eu) dentro de um vaso sanitário e então, puxassem a descarga enquanto acenavam com suas mãos limpas e cheias de ouro. Me sinto como um pedaço de merda. Mas a culpa é toda minha. Talvez eu seja fresco demais, talvez seja só mais uma desculpa pra eu mudar de profissão... Ou talvez seja tudo isso mesmo e eu certamente sou o cara mais foda do mundo! Quem sabe...


Uma coisa é certa, preciso tirar as botas sujas de barro todos os dias antes de entrar em minha própria casa.

quinta-feira, 31 de março de 2011

A viagem.


Olá Hell A, aqui é o Edge.

Quando sua vida está uma merda, o que você faz? Chora como um bebê e se revolta contra tudo e contra todos, delirando como a vida é injusta com você?.. Ou então quem sabe, você corta seus pulsos com uma faca de cozinha e se desespera como uma garotinha? Ou talvez, você desista de tudo. Desista de seus amigos, desista de seus amores, desista de sua família, desista de VOCÊ. E já que não tem nada a perder... porque não se matar? é claro! Mas faça isso do jeito certo, morra como homem, morra tendo prazer, se enforque enquanto se masturba. - Alguns loucos tem fetiche com essa merda, cuidado - Obviamente vocês não vão fazer isso (eu espero).

Em algum lugar por aí, em uma pequena cidade do interior existe um garoto bobão. É isso mesmo. E por que ele é tão especial? por que ele é tão importante? ... Esse garoto bobão é importante porque é capaz de sentir. Não estou falando sobre dor ou prazer, isso qualquer retardado consegue. Esse garoto conhece os sentimentos, lida com eles o tempo todo. Alternando entre ódio e amor. Essas duas merdas agem como se fossem suas pernas, dando um passo de cada vez. E assim o garoto bobão segue sua vida, amando e odiando. Mas porquê? Essa porra toda vai destruí-lo por dentro.. Aos poucos, como uma doença sem cura, câncer talvez. Sentimentos são tão fortes como uma explosão nuclear, destrói você!

Aos pedaços, o garoto procurou por ajuda, e assim, fez coisas que eram contra suas próprias idéias. Lá estava ele, tragando sua própria destruição e, segundos depois.. o garoto bobão mergulhava em uma cortina de fumaça cheia de ódio, medo, solidão, arrependimento. Sentimentos (negativos) fortes, capaz de tornar um gênio em um louco qualquer, internado em um sanatório de baixa qualidade, delirando sobre essas merdas.
O garoto bobão viu sua cidade em chamas, corram! Roma está em chamas! Mas para ele estava tudo bem, morrer não era tão ruim assim. O garoto fechou os olhos e encostou sua cabeça na parede, olhando aquela magnífica noite, com a lua estando tão linda vestida de amarelo que dava vontade de pegar. Mas alguma coisa estava diferente... o céu tomava uma tom de roxo, puxando para o vinho.. enquanto as núvens pareciam ser tóxicas, devido a sua cor verde escura, como o mofo talvez. Que porra é essa?!

O garoto bobão abriu seus olhos e percebeu que tudo não se passava de um delírio, uma viagem! A lua amarela não passava de uma lâmpada acesa, as núvens tóxicas eram na verdade, folhas de uma árvore que estava junto da lâmpada, bem na sua frente... Quanto ao céu cor de vinho, bem, isso não importa. O garoto estava em outro mundo por alguns segundos, e aquele mundo não parecia tão ruim quanto este... Talvez, o garoto bobão pudesse ficar lá para sempre! Mas essa merda toda começou por uma desilusão, uma inútil e sem importância desilusão... Não vale a pena se perder em outro mundo por causa disso, Você vale bem mais que essa merda toda, garoto bobão.

domingo, 27 de março de 2011

Esquecer.


Porque uma palavra tão simples de falar ou até mesmo escrever, tem um significado tão forte, e uma prática tão difícil. Difícil demais pra se conseguir da noite pro dia, difícil demais pra se conseguir sozinho. É como se estivéssemos lutando contra nós mesmos. Parte diz que você precisa fazer isso, precisa se esquecer para lembrar quem você realmente é. Por outro lado, existe a oposição, parte de seu corpo, parte de seu cérebro, parte de sua alma, que diz repetidamente para você lutar. Você precisa disso, você quer isso. Mesmo que isso parta seu coração em milhões de pedaços mais à frente, você precisa disso.

Não é como se tomássemos uma dose de Whisky e todos nossos problemas fossem resolvidos, infelizmente, precisamos mais do que isso. E para piorar, a dor parece aumentar a cada dia que passa, te deixando louco, procurando por uma saída, como um rato de laboratório preso em um labirinto.!

Você segue em frente, clamando por ajuda. Faz o possível e o impossível, faz o certo e o errado, mais vezes o errado. Buscando com suas últimas forças, ESQUECER.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Pra falar de amor.

Antes de mais nada, você não precisa estar amando pra poder falar de amor.
GRANDE MENTIRA!
Hoje em dia, falar de amor parece ser tão simples como fazer um miojo em 3 minutos. O problema é que 98% das pessoas comuns não conseguem fazer em exatos 3 minutos. E aí que está o problema. Por que com o amor seria diferente? Não conseguimos "amar" em 3 minutos. É praticamente impossível.
O que acontece, em quase todos os casos, é um forte desejo, praticamente incontrolável. Somado com o desejo da sedução... Mas isso não é amor!
Não sei muito sobre muitas coisas, mas entendo um pouco de tudo. E no meio desse "tudo", talvez, eu saiba falar de amor. Do mesmo jeito que, consigo fazer um miojo em 3 minutos.
Por onde ando, onde quer que eu olhe, sempre encontro alguém dizendo "eu te amo" ou escrevendo isso em algum lugar, sobre pessoas, que no caso, conheceram em alguns dias. Isso me faz pensar... - PORRA! Você conhece em menos de 1 semana e já está "amando"? Vá se foder! -

Segundo os textos de hollywood, o amor aparece assim, de repente!
OUTRA GRANDE MENTIRA!
Se fosse assim, eu estaria amando agora mesmo duas garotas que vieram falar comigo ONTEM, eu estaria amando a mulher do tempo que passa na televisão, eu estaria amando você, que está lendo essa merda. Mas vou te dar uma péssima notícia. Eu não te amo.
É normal confundirem OI com EU TE AMO. E isso me assusta as vezes. Talvez, as pessoas sejam tão inseguras, tão dependentes de outras, que apelam para os sentimentos mais profundos.Hoje, se você disser que "gosta" de alguém, vão deduzir que você está amando loucamente a pessoa, e na verdade, não é bem assim. Vai ver, você só gosta da companhia da pessoa, porque ela te faz rir, ou porque ela tem uma boa conversa.

O que todos sabem, mas ninguém liga, é que o AMOR é perigoso. No final das contas, um dos dois vai sair por baixo, mas tão baixo, que vai perder noção do que significa 'acordar todas as manhãs'. E depois, vai acabar perdendo todo o resto...
Não quero que me amem, sério. Me contento com um simples e incontrolável desejo carnal. Assim, todos têm o que querem, e ninguém sai perdendo.
Também não me arrependo de ter amado algum dia, mas desejaria não ter me doado tanto.
Coisas acontecem, e nós... Precisamos aprender com elas.

domingo, 20 de março de 2011

Afundando.



Com seu mundo virado de cabeça pra baixo, é como se estivesse amarrado por cordas em uma cadeira que fora arremessada em alto mar. Você afunda, perde a respiração, e logo em seguida, seu raciocinio. É isso. Você está afundando como um pedaço de pedra suja. E não pode fazer nada quanto a isso.
Agora, sonhe. E espere por um sinal. Talvez alguém venha te salvar.
Noites de sono sem dormir, tendo em volta apenas aquele vazio gigantesco em sua volta. E no fundo, não é tão azul assim, se torna escuro na verdade. Escuro demais para você enxergar alguma coisa, escuro demais para você arriscar um grito de socorro... Escuro demais pra acreditar em alguma coisa.
Hoje, tudo se resume a um par de sombras esquecidas em um porta retrato, esperando por um novo dia.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Controvérsias da doença.



Boa tarde, Hell A.
A maior parte de vocês já teve que passar uns dias de cama por causa de uma doença, certo? Isso certamente é uma maravilha! Claro, quando se tem 5 anos, no máximo. Nessa época suas únicas preocupações são comer até se tornar uma criança barriguda, e dormir sem mijar na cama. Certamente você merece uma estrela por isso.
Mas não quando se tem 18. Na verdade, você se sente um grande pedaço de merda. Olha pro espelho e vê sua barba falhada crescendo como mato no meio das calçadas de bairros pobres. Olha pro seus cabelos e vê que sua aparência está a mais selvagem possível, você parece George, o rei da floresta. Exceto pelos músculos de Hollywood. O tempo está correndo lá fora, pessoas vão ao trabalho, seus amigos tem obrigações, até mesmo seu papagaio tem o que fazer, e você está deitado em um sofá, assistindo Desperate Housewifes, sozinho. A pior parte é quando você começa a gostar disso, aí sim temos um problema.
Então a febre piora, e nessa hora sua família lembra que você existe. Na verdade, te dão mais atenção do que você jamais recebeu por longos meses. Sua vontade é continuar doente, vai falar que não?! O termômetro chega, 40 graus! - Ó meu Deus, o que vamos fazer? Levem-no ao hospital, rápido! - Dizia a vovó enquanto se descabelava.
A grande merda de estar doente é não ter motivação pra se arrumar, então você sai em público vestindo aquela roupa que normalmente só se usa pra dormir, ou passar tardes entediantes assistindo filmes na TV. Só se percebe que está com aparência de mendigo, quando olha para o lado e vê uma pessoa no mínimo não tão mal vestida como você. "Merda! Eu devia ter escolhido uma roupa melhor" Foda-se, você está doente e precisa de um remédio.

Sinusite, Bronquite, Hepatite, Meningite, a questão é que são tantos "Ites" que os médicos se perdem entre eles. Droga, parecia tão mais fácil nas séries de TV. House deve estar desapontado com esses caras. É raro as vezes quando vamos ao hospital e não temos que tirar sangue. Não dou a mínima em ter que dar meu sangue pra quelas enfermeiras emburradas, mas desde que elas digam exatamente o que eu tenho. Não foi bem o que aconteceu. A pior parte é ter que esperar. Você passa 30 segundos dentro do consultório conversando com o médico, e depois tem que ficar no mínimo 3 horas do lado de fora na fila de espera, deve ser algum teste de resistencia. "Bial, eu desisto!"

Voltando pra casa, seus pensamentos estão todos lá fora, a vida lá fora, ela não para. E você, continua deitado feito um peso morto sobre esse sofá, babando sobre o travesseiro limpo. Seu pensamento mais forte é sobre ela, ela também está lá fora, mas tenha certeza. Ela não está te esperando.

Agora, você está melhor, consegue andar, pode sair, voltar a sua vida. Mas perdeu muito tempo. O que vem a seguir? Não faço a menor idéia.
Mas lembre-se. O tempo não existe.

01


Bem vindos ao meu inferno. Meu inferno verbal.
Se vocês vieram aqui em busca de conhecimento, vieram ao lugar errado. Então vou logo avisando, caiam fora daqui "motherfuckeeers"
Vou usar esse blog pra escrever algumas merdas, talvez tire alguma idéia para meu próximo livro, talvez eu canse de tudo isso e delete de uma hora pra outra, não importa.
Meu inferno pessoal, pode quem sabe me salvar da loucura, pode quem sabe... me afundar amargamente em meu maldito ego. A questão é, não dou a mínima.
se você está lendo isso até agora, parabéns, você tem coragem. E tempo de sobra pra gastar com essas coisas. Arrume um emprego!
Atenciosamente.

Wesley Câmara, o Edge.